sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E o livro da vida continua..


E mais uma vez o fim de ano chega trazendo lembranças e bons momentos vividos a nossa memória. O tempo passa tão rápido que é dificil acreditar como as coisas aconteceram. No fim tudo se torna mais bonito do que já foi você senta em uma cadeira e começa a lembrar do melhor sorriso com a pessoa desejada que aconteceu. O melhor presente no dia do seu aniversário, dia dos namorados, natal, dia das crianças e outros afins. A melhor manhã com um sol lindo que você desejava depois de dias de chuva. A melhor música que faz lembrar de um amigo, namorado, mãe, pai, irmão. A melhor viagem com todos os seus amigos. A melhor janta comemorando o fim das aulas ou até um dia especial.
Enfim, todos nós temos algo para lembrar depois de tudo e nada substituirá o sabor de uma boa lembrança guardada. É como ter uma caixinha cheia de cartas velhas com pó de anos passados em que você abre e diz: "nossa como foi bom e valeu a pena qualquer esforço para viver isto."
Depois que você fecha sai com um sorriso no rosto e entra na realidade com uma energia positiva sem que nada te derrube.
E quem faz isso? Quem deixa tudo com um brilho a mais? Os amigos, verdadeiros amigos que você encontra pela vida a fora. E digo a você que nunca esqueça dos bons, aqueles que lhe não negaram a mão quando você precisou. Sim, estes que agora estão do seu lado abraçando bem forte e com um sorriso sincero no rosto. Ou este em que você conversa altas horas por um torpedo ou uma conversa por redes sociais. E aqueles que você conversa pouco, mas este pouco vale muito.
E quando o ano chegar ao fim pense que foi só o ano que chegou e tudo permanecerá se você valorizar.
Eu desejo a todos vocês uma vida cheia de alegrias e que nada seja capaz de derrubar uma verdadeira felicidade que existe dentro de você.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Be happy!

Felicidade dure em mim sem cansar, fique comigo pra sempre.


E quando tudo parece perdido, os dias não brilham mais e suas manhãs monótomas não ajudam, quem é você pra ficar parado esperando a vida melhorar? No meio de milhões de pessoas você pode ser só uma, mas para sí mesmo você é o mundo. Contrarie o mal a incerteza e a clara evidência de que não vai dar certo. Ao amanhacer seja diferente: seja feliz e aí saberá o sabor que a vida tem, é doce pode ter certeza. Cair? Náo é remédio e sim doença!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Do mais simples ao justificável. Deixa ir, deixa vir.


Meus olhos se fecham neste momento, voltando a viver ao toque da melodia, deixando bater no fundo, tocando o coração. A cada som uma batida, a cada batida um pensamento que por motivos não sei, apenas penso. Uma frase, um calafrio, um arrepio que sobe da ponta dos pés até cada fio de cabelo. Letras que se encaixam perfeitamente de um modo estranho e indefeso, sem sentido ou com sentido? Não sei, apenas sinto. Reparando a cada toque leve de um piano, som do violino, a vozes delicadas que fazem minha mente viajar parar outro lugar, um lugar bonito onde sei que posso encontrar algo que não sei.. APENAS SINTO.

"Seria o toque daquela música que veio para me salvar? (And who is gonna save you, when I'm gone?), ou seria apenas um: "Por onde andei enquanto você me procurava?" E pra que serviria o sorriso que trago no rosto agora? (May your smile shine on!) E ao abrir os olhos o que vejo? (When I look, I see you.) Até onde uma voz é capaz de chegar? (Nothing can save me but the sound of your voice.) Quem sentiria a música bater no coração? (Beautiful Lord) E por alguém você iria? (for you I will, I will) O dia começaria por algum motivo? (The sun is breaking in your eyes to start a new day.) E ao olhar para o céu, terás alguém para lembrar? (When I look at the stars, the starsI see someone!) E quando chega a noite, sente medo de perder alguém? (I just don't want to miss you tonight!)"

E o simples deixa você sorrir, sentir e imaginar e tudo se justifica por fomas e palavras.. belas palavras.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a Lua com os pés


                                                                      CAPÍTULO VII




                                                                

                                                                        Sentir


Manhã de sexta feira 09h45min, olhei pela janela do lado de meu berço e as nuvens transmitiam para mim algo diferente. As árvores balançavam de lá a cá, pareciam até ser de borracha. Folhas caiam e tudo estava escuro, não parecia manhã. Barulhos estranhos vinham de cima e algumas vezes até o chão sofria tremores. Porta de meu quarto entreaberta movia-se sozinha, começei a me assustar e fiquei de olhos fechados por minutos. Ninguém me ouvia chorar pensei que estava sozinha dentro daquela enorme casa no meio de matos e montanhas. De repente escuto passos, meu coração pulava querendo saltar fora de minha boca e sem abrir os olhos chorava descontrolávelmente. Tocaram-me com as mãos frias, quando vi era minha mãe, parei de chorar na mesma hora que senti seus braços entrelaçando meu corpo com força diante de seu peito. Dizia ela para ter calma. Lembro que soluçava e minhas bochechas estavam rosadas de tanto medo. Quanto desespero - dizia ela. Começei a questinar o tempo também. Seriam mensagens assustadoras dos Deuses? O ser humano não estava amando direito? Não entendia, mas pensava eu que alguém lá de cima não estava gostando das atitudes aqui na Terra. Até pensei que fosse eu, com o susto que levei. Minha mãe ficou comigo no seu colo por mais de meia hora e quando o tempo parou os pássaros começaram a cantar e luzes atravessavam as nuvens, os mais belos raios de sol. Estávamos lá fora e havia algo novo quando olhei. Juntaram-se cores como vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Traçavam o céu de um lado paro o outro. Parecia um caminho, uma estrada. Depois disto que eu não entendi mais nada, já estava complicado para minha cabeçinha quando vi aquela escuridão, parecia um buraco negro no céu e de repente tudo que era preto tornou-se colorido. Quanto mistério. Voltando para dentro de casa, fui tomar meu leitinho quente que só a mamãe tinha em sí, era muito bom pena que não eram todos os dias, então aproveitei. Ela sentou na poltrona e eu já imaginei que só de mamar um pouco dormiria. Não foi diferente, começei a fechar meus olhinhos em menos de dez minutos. Quando percebeu que peguei no sono colocou-me no berço. Mas pouco tempo depois o chão tremeu novamente e nos meus sonhos eu imaginava algo vindo em minha direção com uma velocidade que eu não escaparia de forma alguma. Acordei pela segunda vez no dia da pior forma. Pergunto a vocês: Já viram bebes estressados? É, eu estava fervendo por não me deixarem dormir. Era meu pai, chegando de viagem com seu caminhão que não fazia barulho, só desmontava a primeira casa que passava por perto. Quando percebi que era quem eu suspeitava começei a bater minhas perninhas, sabia que ele gostava de me ver agitada. Estava com tanta saudade, não o via a muito tempo desde a ultima vez que partiu. Chegou dentro de meu quarto com as mãos sujas, roupa rasgada e cheirando a graxa de caminhão e com marcas pretas de pneu. Parecia eu em meu sonho, ou melhor pesadelo sendo atropelada. Minha avó só faltava estar com um cabo de vassoura atrás dele pela sujeira que estava fazendo, mas pouco lhe importava a única coisa que queria era me ver e sentir sua filha por perto. Foi a melhor sensação de "matar as saudades" que já tive desde que existo. Pena que a minha mãe, brava não o deixou pegar-me no colo antes de tomar um banho e ficar cheiroso igual a mim. Minha mãe tinha essa mania com meu pai, um casal muito apaixonado mas quando tiravam o dia para se implicar, quem segura. Depois que saiu do banho veio reto em minha direção e tirou-me daquele berço com vontade, me beijva tanto, mas tanto que minhas bochechas quase sumiram. Disse ele que trouxe algo para mim, um presente. Por dentro eu gritava: - quero logo papai, logo, logo. Não demore, estou curiosa. Colou-me no colo de mamãe e foi buscar meu suposto presente. Quando chegou, trouxe consigo um pacotinho pequeno com um laço vermelho, já via de longe só pela cor. Entregou em minhas mãos, mas eu quase enlouqueci tentando me coordenar para abrir, não tinha jeito eu sofria e eles riam de minha cara. Já fiquei furiosa e chorei. Minha arma secreta sempre funcionava. Não demorou e ele pegou o pacote e abriu e uma tiarinha da cor lilás com um coraçãozinho em cima foi colocada em minha cabeça, ficou lindo e eu adorei. Saimos nós três andar pelo pasto, olhei para as mãos de meus pais e elas estavam juntas, olharam-se e sorriram de uma forma bela que até eu senti vontade de participar, mas deixei o momento para eles. Foi maravilhoso perceber que eu estava entre as melhores pessoas do mundo. Papai disse para mamãe: - Quero que não esqueça de uma coisa. Eu estarei sempre com vocês, não importa onde eu esteja..

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a Lua com os pés


                                                              CÁPITULO VI




                                                                           

                                                L U A    “Luz Única do Amor”

 

Considero que minha vida foi feita de símbolos. Até hoje tento desvendar um por vez, mas é complicado ficar pensando o tempo inteiro que sinal seria o certo e o que isso tem a ver comigo.  As vezes achava que poderia ser loucuras de minha cabeça e tudo não passava de  coincidências, mas depois de um tempo percebo que não,  tudo tem a ver com meu futuro. Essas  são as primeiras coisas que meu avô me ensinou quando comecei a alcançar uma certa idade. Procurar entender pelos símbolos o que significa as coisas mais simples da vida. Dizia ele que tudo é obvio o problema é que o ser humano complica, cria, constrói, destrói e começa a ver as coisas de uma forma mais complexa. Na noite passada estávamos na varanda de sua casa, foi então que disse minha primeira palavra de tanto que a ouvira. Meu avô sentiu-se emocionado e disse olhando para mim que a Luz da Lua transmitia amor. Lá estava eu a tentar imaginar o amor. Palavra que soou leve em meus ouvidos. Mas uma criança do meu tamanho não tinha idéia do quanto algo pequeno poderia mover o mundo. Começou ele a explicar o amor, parece que sabia que eu estava curiosa para saber. Emocionado e com lágrimas nos olhos explicou – “Não tenho facilidade com as palavras minha netinha, mas vou tentar contar para você que ainda é pequenina. Desde quando era jovem entendia por amor quando amávamos uma única pessoa, no meu caso uma mulher. Mas depois que cresci fui levando a vida com amor para tudo não apenas um amor pessoal.  Somos nós que criamos o amor e aprendemos com ele a ser o que queremos. Amar tudo que está em nossa volta independente de tudo o importante é estar bem com o mundo. Para ser bem claro comecei a amar sua avó só depois que aprendi a amar as mínimas maravilhas do mundo. O maior problema comigo era por eu ser homem e naquela época eram pouco que gostavam por exemplo, do céu, natureza, pássaros e coisas mínimas que homens de fato não percebem. Lutei contra mim mesmo e fui longe depois que consegui a amar estas pequeninas formas que foram criadas no mundo sem o uso da mão do próprio homem. Quando conheci sua avó ela surpreendeu-se comigo. Estava eu sentado em um banco beira ao rio jogando milhos aos pombos, estava muito quente e eu derretia. Era muito jovem e não era comum ver alguém da minha idade por lá, geralmente eram pessoas idosas ou taxistas que sentavam lá por não ter nada a fazer, alguns não era por gosto e sim um passa tempo. Mas quando ela me viu por lá foi sentar ao meu lado e foi então que acostumado a amar tudo que encontrava, olhei para ela e acabei me apaixonando. Me assustei e gaguejei, fiquei sem reações e ela ria pensei na hora que estava parecendo um palhaço que acabara de fugir do circo.. mas não, ela perguntou o que um jovem fazia ali ao invés de correr atrás de uma bola? E eu respondi: - Admirando a beleza do tempo e alimentando os pássaros que precisam de nós. Ela ficou encantada e conversou comigo como se me conhecesse a muito tempo, foi maravilhoso. Conseguia ver amor em tudo que ela falava. Perguntou quantas vezes eu vinha aqui e eu disse: - Todos os dias, sem falta. Quis me fazer companhia e eu aceitei, foi então que nos aproximamos e estamos juntos aqui e agora..” É isto minha pequena, o amor está conosco no nosso coração, só precisamos saber usá-lo e tudo ficará bem.  Estava com os olhos feito uma bolica, não piscava por um segundo quanto ele contava, foi impressionante. O melhor para mim foi ver a emoção e o amor que ainda existe com ele sem se importar com o tempo.  Depois de tudo, quando disse Lua ele repetiu para mim duas vezes: “Luz Única do Amor”. Para o céu quando a Lua aparece tudo se transforma em amor, existe paz e lá torna-se um ambiente calmo e tranqüilo. É o momento onde tudo brilha para nós. O momento onde tudo tem luz. O momento onde todos os seres humanos fecham seus olhos e partem para uma viagem em um mundo só de amor.  

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Olhe para o vento, consegue ve-lo? ele tem cores, as verdadeiras cores da harmonia que voce transmite nesse exato momento. Existe uma abertura em cada parte que voce olha que com certeza liberta, liberta do mal, coisas ruins e tudo se transforma em paz.. hoje voce conseguiu trazer paz em um ambiente. 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Monkey..


O que é preciso para ser feliz? Uma pitada de sal ou açucar?  Com gelo de preferência..!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a Lua com os pés.


                                                                  CAPÍTULO V

 

Continuando..

Ainda estou acordada na mesma noite com meu avô olhando para o céu, maravilhada com as luzes do chamado "céu estrelado" ..encantada! Queria relatar tanto detalhes, mas tenho que ser mais direta nos meus assuntos ou acabarei confundindo a cabeça de vocês. É emocionante falar da minha infância, se bem que não dei nem meus primeiros passos ainda e estou sonhando como uma adolescente. Dizem que eu tenho um cérebro super avançado, será? Acho que não, só tenho sonhos! Mas vamos caminhando não quero mudar os caminhos da minha história, como vocês sabem sou um pouco histérica acabo "enfiando" assuntos do meu dia a dia na história, adoro fazer isso, espero que não se incomodem com minhas atitudes.. Nesta noite com meu avô aconteceu algo surpreendente, acreditem soltei minha primeira palavra, minhas cordas vocais começaram a ser treinadas pouco a pouco, antes só chorava ou gritava e agora soltei algo coeso.. que exagero! Adivinhem o que disse? Acho melhor não contar agora, minha intuição diz para deixar um pingo de dúvida por aqui, vou segui-la. A sensação a vontade de dizer era tanta que parecia ter esvaziado meus pulmões que eram pequenos, sentia tanta ancia de dizer que segurei todo meu fôlego e larguei no mesmo instante que saiu de minha pequena boca que ao soar a palavra parecia ter ficado maior que a da Angelina Jolie.. Penso comigo mesma, das repetidas vezes que ouvi, meus neurônios assimilaram a palavra e armazenaram em algum lugar no meu cérebro. Hoje em dia até quando escrevo em meus cadernos na minha escola tenho tanto cuidado quando vou fazê-la que chego a desenhar as letras uma por uma, minhas coleguinhas reclamam quando pegam meu caderno porque a cada cinco páginas três delas tem escrito nas bordas com canetinhas coloridas. Dizem elas: "..mas tu gostas dessa palavra.." Claro que gosto, não imaginam o significado que a palavra ".." acharam que eu entregaria o ouro tão fácil assim? Não vou dizer, pensem um pouco..! Mas voltando para o dia do "céu estrelado".. meu avô confessou a mim porque admirava tanto o céu principalmente a noite, dizia ele que o céu era o portal dos desejos e sonhos, aprendeu a fazer pedidos por ali. Só basta ter a chave certa para encontrar os caminhos pelas estrelas até chegar na Lua. O primeiro pedido que fez foi sentado na sua cadeira de balanço. Sua Teoria era: ".. embalando a cadeira onze vezes para frente depois de fazer seu pedido uma estrela cadente cairia e realizaria seu sonho ou desejo.." Apelidei de "Teoria do Vovô"

-  Quando era jovem queria encontrar uma garota que demonstrasse nos olhos a pureza. Afirmou ele.

Digamos que antes de se casar meu avô era rígido, procurava alguém com muitas qualidades e que pensasse da mesma maneira que ele. Foi então que ocorreu seu primeiro pedido. O que aconteceu? Aparece em sua vida um ano depois a jovem garota que tanto esperava. Uma das coisas que mais chama atenção para mim nesse senhor sonhador é a sua calma, paciência de esperar. Coisa que eu não tenho e ele tenta me ensinar toda vez que vou visitá-lo.. Desde esse época ele valoriza muito as noites, principalmente quando está no período da Lua Minguante. Passei a entender o porquê de estar ali com ele quando o conheci. Sabe o mais engraçado? Comecei a sentir a cadeira balançar e contei cada uma das vezes e fechava onze certinho. Toda vez que fechava a ultima havia um grande intervalo, uma pausa onde ele olhava para cima e sorria e os seus olhinhos de japonês que se fechavam. Queria saber se ele estava pedindo algo ou apenas pensando, mas deduzi que sim ele só poderia estar pedindo algo. Fez três vezes consecutivas os mesmo movimentos e apontou com seus dedinhos gordinhos para o céu e soltou uma risada linda. No mesmo tempo soltou uma lágrima que caiu em meu rosto, senti o calor das gotas a sua emoção dentro de mim mesma. De repente, colocou-me diante de seu peito, escutei seu coração bater aceleradamente e foi então que ele disse: ".. Eu sabia.." Adormeci em seu colo e só despertei no dia seguinte com a luz do sol batendo em meu rosto. Senti falta de minha mãe, queria chamar minha avó e dizer para ele o que eu estava desejando. Mas olhem só que coincidência veio ela dizendo que minha mãe havia ligado e avisando que na terça feira um feriado estava por vir e ela passaria dois dias comigo já que no final de semana não pode me ver. Logo após lembrei de meu avô e queria vê-lo mas não estava mais por perto, procurei por todos os cantos da casa, só veria ele novamente no outros final de semana. Voltando na manhã de segunda feira, dia 21 de dezembro os raios de luz mostravam a beleza do dia, ventava pouco e estava super quente, eu e minha querida avó fomos andar pelo campo verde, uma delicia. Super agradável, ouvia o som dos pássaros cantando e sentia os pés de dona Sofia pisando nas folhas secas que caíram das árvores, adorava aquele estralo das folhas quebrando ao meio. Sabem o que percebi? Minha vida começou por ali, foi baseado em histórias de pessoas mais velhas que aprendi as coisas que trago comigo até hoje. Independente da idade as mentes pensam da mesma forma o único detalhe que modifica uma pessoa da outra é a beleza exterior que muda conforme o tempo, mas por dentro desde quando conhecemos alguém a beleza interior não muda por mais que o tempo passe. Aprendi com quem? Com a convivência.. com a minha própria forma de viver e tornar as coisas reais. Foi desta forma que encontrei as qualidades dentro de mim e quero mostrá-las com o tempo em cada folha de meu caderno assim como estou fazendo agora. E aí, descobriram a minha primeira palavrinha ou está difícil? Calma, só revelarei no próximo capítulo..

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Justo ou Injusto? Não somos nós que decidimos, infelizmente.

Querem a nossa interpretação, grau de raciocinio.
Querem saber até aonde um jovem é capaz de ir.
Querem testar a inteligência de pessoas adultas e mais velhas.
Querem o nosso tempo e determinação.
Querem testar a nossa capacidade de correr atrás de nossos sonhos.
Querem relatar a realidade, mostrar o mundo em que vivemos através de uma folha.
Querem descobrir o que há por dentro de nossas mentes.
Querem ver pessoas correndo nas ruas com pressa de chegar.
Querem alunos estudiosos que acertam mais de 75% de uma prova.
Querem verdadeiros exemplos, um ser humano capaz de entender o que vem escrito nas entrelinhas?

Engraçado, querem tanto de nós. Agora veja, onde foram parar os nossos conceitos, conhecimentos e tudo que eu englobei no texto?

Querem acadêmicos formados ou palhaços de CIRCOS que fazem o mesmo número pra conseguir o que querem?

Assim fica complicado.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a Lua com os pés.

                                                                         

                                                              CAPÍTULO IV

            


                                                        


          Acabei de acordar, assustada com meu primeiro sonho só queria voltar a fechar os meus lhos e lembrar o que havia passado há pouco tempo. Tentei uma, duas, três vezes, mas não tive sorte. Não era a mesma coisa só conseguir enxergar o negro, aquela escuridão das noites passadas. Voltando a realidade, mal eu esperava um dos dias mais loucos da minha existência. Fim de semana e dizia minha avó: - Domingo é dia de ligar a televisão, deitar de barriga para cima, colocar o pezão em cima do braço do sofá e descansar. Nunca vi alguém valorizar tanto o domingo como ela, é sagrado. Dia onde ninguém faz nada a não ser erguer uma xícara de chá, seu esforço máximo. Mas naquele momento havia algo estranho com ela, seus olhos brilhavam toda vez que se direcionavam a janela, até a maneira com que falava comigo mudava, tudo tinha um sentido "bom". Vocês meus caros leitores, tinham que ver quando ela secava a louça, algo que ela detesta fazer, tem dias que a pia enche de talheres e ela não guarda, uma beleza. E o engraçado é que nesse dia ela cantava canções de amor, nunca tinha visto algo tão romântico saindo de sua boca. Imaginei na mesma hora. Tem algo! E adivinha? O novo personagem da minha história, galã o verdadeiro Richard, ator principal da vida, pelo menos da minha. Quem seria? Calma, já já conto para todos. Desde bebe de berço eu calculava, vejam só uma criança superdotada. Sabem por quê? Como existia mamãe havia alguém que combinava com ela, meu incrível papai. Então, como de costume percebi que minha avó ficava sozinha todo dia. Como não sabia falar sua língua não conseguia perguntar. Mas comecei a pensar, todos que conheço tem alguém, ela também tem isto é óbvio. Naquela tarde lembro perfeitamente, dia 20 de dezembro perto do meio dia encosta uma caminhoneta branca toda suja de barro com um homem sério de olhos puxados que ao ver pela primeira vez achei graça, senti vontade de sorrir. Aquele querido senhor saindo do carro era meu avô. Chegava todos os fins de semana bem humorado por saber que sua senhora esperaria na porta e com aquele bolo fresquinho de fubá com coberturas de chocolate que adorava. Desta vez foi diferente, estranhou não ver minha avó na porta. Mal sabia a surpresa que teria, sua netinha no colo de sua amada esperando sua chegada. Quando entrou pela porta minha avó me levava até ele no seu colo com o sorrido de orelha a orelha. Estava eu com um lençol branco sobre mim, quando chegou perto foi tirando com as mãos tremulas o pano que cobria meu rosto. Quando consegui vê-lo adivinhem o que eu fiz? Sorri aquele sorriso gostoso de neném. Ao ver, parecia um bobão sem reações olhando para mim. Suas mãos mal sabiam onde me tocar. Foi ao meu rosto, pernas, braçinhos finos e pegou justo nos meus dedinhos. Sentia suas mãos suarem. Acho que meu sorriso enfeitiçou aquele homem, um marmanjo, pois só faltava babar em minha roupa, que alegria. Dizia ele: - "Fui abençoado com esta loirinha dos olhos claros." Como não havia me visto ainda já fui formando minha caricatura por meio de palavras. Fulano falava que meu nariz era desenhado e parecia com o da mamãe. Cicrano dizia que minhas pernas eram grossas e gostosas de apertar. E por aí caminha a situação. Achava incrível como diziam a palavra "anjo" para mim, tudo era meu anjo ou minha anjinha. Por isso admiro tudo que vem das alturas.. Voltando a questão do "senhor da minha avó" o fato é, ele não parava de perguntar para minha avó: - Já deu mamadeira para a neném? Trocou? Lavou? Quanta preocupação para quem havia acabado de conhecer alguém naquele mesmo dia. Estava sentindo uma importância a mais Até então ninguém perguntava tanto sobre minha pessoa. Ariel Bastos com seus 52 anos casado com dona Sofia de 50 anos. Carregando sua pequena barriga sentado na cadeira de balanço na área ficou a tarde inteira lá sem falar uma palavra, não recebi sua atenção e me senti excluída. Mas para minha surpresa ao anoitecer pegou-me no colo pela primeira vez e voltou a sentar no mesmo lugar. Lá balançava a cadeira lentamente para trás e para frente. Começou a conversar comigo de uma maneira que ao lembrar fico emocionada. “Dizia ele: A vida é como um quebra cabeça de 500 mil peças, cada uma dispersa da outra. Quatro cantos principais que ao serem encontrados facilitam os caminhos para qualquer outra. Bata paciência, (paz + ciência). Assim é a vida, com paz, amor, felicidade e inteligência. Estes são os pontos para um sucesso, o seu sucesso minha querida.." Fiquei pasma, só não chorei porque naquela idade não entendia de emoções. E novamente ele.. "aprendia a viajar olhando para o céu estrelado.." Aponto para o alto e não acreditei no que estava vendo, era meu sonho tornando-se realidade. E naquela noite, no colo de meu querido e amado avô eu descobri que não encontrei um simples homem e sim o meu super herói. Continua no próximo capítulo..

domingo, 31 de outubro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a lua com os pés.


                                                                 CÁPITULO III


Primeira noite fora de minha casa. Estranhei e percebi a diferença dos lugares. Onde eu estava era frio e eu estava com muitas roupas no corpo, sufocante. Mesmo assim sentia aquele vento bater no meu narizinho gelado. Pobre e indefesa menina que não conseguia ter coordenação motora naquela hora pra poder colocar os dedinhos quentinhos sobre o rosto e não deixar o frio chegar perto de mim. Mas sabia que minha mamãe viria como todas as noites com meu cobertor peludo que eu adorava. Esperei por alguns minutos e quando escutava passos no chão fiquei feliz e pensava. Lá vem ela! Virei e não vi seu rosto. Era tudo diferente comecei a sentir sua falta. De repente aquela senhora veio em minha direção e me levou para um quarto onde havia um berço de madeira com um colchão macio cheio de bonequinhos coloridos com nariz vermelhos bem parecidos com o meu, coitadinhos. Achei graça quando vi suas roupas e sorri, minha suposta “avó” achou que eu rindo do que ela falava e não parou de repetir a mesma coisa por um bom tempo, entendeu tudo errado. Fui colocada no berço vagarosamente, olhei para cima e vi algo que chamou minha atenção. Havia algo sobre minha cabeça que girava e emitia luzes coloridas. Era um circulo com três estrelas, cada uma com sua cor. Amarela, verde e vermelha. O que mais chamou atenção para mim foi ver aquele desenho de duas pontas com a cor lilás que continuava parada enquanto as estrelas giravam em volta. Confesso, aquele barulho que o brinquedo fazia era irritante, mas o resto era fantástico. Foi a primeira vez que algo me intrigou, fiquei pensando o que significava, era tão lindo. É incrível como tudo é bonito para uma criança, até eu consigo me assustar quando começo a lembrar da minha infância assim, mas é por ai que surgem os gostos. Voltando ao assunto.. de tanto que olhei para cima quase fiquei tonta mas peguei no sono. Mal eu sabia que aquela noite surpreenderia a mim mesma. Desde que nasci quando pegava no sono parecia entrar em um buraco negro, não enxergava nada a não ser o preto. Mas este dia marcou minha vida, entrei no meu primeiro sonho. Estava eu caminhando de pés descalços pisando na grama olhando para cima e percebendo como o céu era mágico, percebi que havia uma única lua e o resto eram pontos, pequenos pontos que brilhavam em sua volta. Mas foi então que fechei meus olhos e quando abri comecei a ver três luas. Imaginem o susto que não levei e mesmo assim não deixou de ser maravilhoso. Aconteceu algo inacreditável, aquilo começou a chegar perto de mim e conforme eu caminhava parecia que entraria naquela luz. E adivinhem a cor da lua? Lilás. Quis naquele momento entrar na lua, mas não consegui, só senti uma força dentro de o meu próprio ser. Resolvi olhar para trás e encontrei uma árvore que não se lembrava de ter passado, achei estranho. Olhei bem para ela e haviam muitas flores e as cores eram exatamente aquelas que as estrelas transmitiam no brinquedo. Sabia que aquilo representava algo muito intenso para mim. Comecei a escutar uma voz, mas não entendi o que ela queria dizer, fiquei muito angustiada querendo descobrir. Algo apareceu tirando algumas flores da árvore e deixando outras. Não entendia o porquê só observava. Entregaram três flores para mim e foi então que a voz surgiu novamente dizendo que cada flor era um dom que eu precisava descobrir. Dizia ela que amor verdadeiro eu havia conquistado e não sofreria com isto. Olhei para elas e algumas estavam floridas, outras ainda permaneciam fechadas. Precisava eu, descobrir a clarividência, continuava a voz. Olhei para árvore e lá estava uma caneta e um balão pendurado, cheguei próxima e escrevi: “Muito Obrigada”. A partir daquele momento acreditei que sonhos eram pistas de como chegar onde queremos e por mais estranhos que eles sejam não importa, não vão dexar de ser sonhos. 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

There


"..Existe um lugar onde costumo viajar. E para mim, os melhores caminhos consigo seguir.. vejo dificuldade mesmo assim persisto. Existe um lugar onde costumo perder meu medo. E para mim os melhores sentimentos e calafrios estão ali. Existe um lugar onde costumo navegar. E para mim a melhor maré está pretes a surgir. Existe um lugar onde costumo sonhar. E para mim, não tem fim.. Obrigada, mas não quero acordar.."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a lua com os pés.


                                                                      CAPÍTULO II

Desde quando nasci minha mãe afirma que fui uma criança tranquila e não e encomodava 24h por dia, mas todas as noites demorava pra pegar no sono e algumas nem dormia. Um pouco da minha história quem já leu conheçe.. quando escrevi pela primeira vez tinha cinco anos de idade, hoje sou um pouco mais velha. Passarram três anos e começei a ter interesse por contos de histórias infantis, viajava lendo Chapeuzinho Vermelho. As palavras complicadas que não conseguia ler e muito menos interpretar pedia que minha mãe explicasse. E como sempre minha mãe, heroina.
No capítulo anterior contava sobre um sonho em que estive presente, agora não será diferente, vou falar mais do que isto.. um sonho real. Novamente no dia 13 de dezembro de 2019 as 06:00h da madrugada nasce uma menina aos berros. Lembro como se fosse hoje, gritei tanto, mas tanto que cheguei a pensar que minha voz sumiria. Senti como se estivesse em um casulo presa e depois de nove meses saisse. Quando parei de chorar olhei em minha volta, havia muitas coisas e eu não entendia. De repente estava no colo de uma mulher que olhava para mim e movia os lábios de uma maneira bonita, consegui ficar calma. Depois de um tempo fomos para outro lugar que era considerado especial e eu também não entendi porquê. Na verdade, nao entendi nada. Passei a perguntar para mim mesma: Como assim especial? Não sabia o significado daquilo. Mas tudo bem, pela maneira com que a mulher olhava parecia ser algo bom, entao não fiquei preocupada. Chegando, olhou para mim e disse: - Filha esta é sua casa. Foi uma surpresa, pasmei e paralisei, só sabia olhar para sua feição. Mas o lugar era aconchegante, agradável e entendi o que ela quis dizr com "casa". Na maioria das vezes pensava desta forma, ainda mais quando ficava perdida. Eram muitas palavras e só aprofundava as mais repetidas. Por exemplo, a primeira que gravei foi mamãe.. achei até que era seu nome, só que percebi que aquilo era só comigo. O destaque da minha família era Meireles, cuidou seis meses sem descanço dessa menininha que escreve aqui. Toda vez que lembro fico agoniada e pensativa. Sinto dó e felicidade ao mesmo tempo. Essa é minha mãe que com 23 anos ganhou um presente, eu. A vida de meus pais era corrida demais quando nasci. Meu pai Rodrigo, trabalhava fora levando cargas cidade á cidade, não ficava por casa nos dias de semana. E dona Meireles era sócia de uma loja de doce muito famosa em Jovinópolis (SP), onde moramos hoje. Quando estava prestes a vir ao mundo minha mamãe pegou um atestado que durava apenas cinco meses e ela conseguiu mais um de tanto insistir. O problema é que eu era muito novinha e não tinha como ficar sozinha com aquela idade. Pensou até em deixar uma babá comigo pra voltar a trabalhar, mas meu pai não concordou. Todas as noites mal dormidas, dores de cabeça que ela passou por me ver espernear, gritar e chorar de fome. Juro, não queria fazer isto mas não conseguia pedir comida para ela.. sabia que o choro me ajudaria e ela entenderia.
Em uma tarde de sábado quando meu papai chegou os dois conversaram e chegaram a uma conclusão. Começaria eu a ficar no sítio de uma senhora. Não fazia a mínima de quem seria, mas era alguém que importava e muito. Na segunda feira Meireles começaria a trabalhar novamente e foi então que levou-me a casa desta senhora. Andei de automóvel pela primeira vez por 20 minutos, foi emocionante. Mas quando chegamos minha mãe começou a falar para mim que aquela senhora era minha avó, não estava entendendo.. aí veio ela calmamente até nós e eu ao vê-la senti algo bom dentro de mim.
Depois de cinco minutos quando minha mãe foi dizer tchau eu não sabia o que fazer, ela chorou. Pensei comigo mesma.. só pode ser fome, porque quando eu chorava tentava dizer que estava com muita fome e eu apontava pra árvore com uma maça pendurada para ela ver que tinha algo para ela, mas não sentia vontade no olhar dela. De repente segurou na minha mãozinha pequeninha e beijou deixando uma lagrima cair, pra mim era fome. Mas ela olhou para mim intensamente e disse:
- Eu te amo minha filha.
Foi então que fui parar no colo daquela senhora, senti a mesma sensação de quando nasci, olhei para ela e aquela mesma feição que havia no rosto de minha mãe antes parecia estar ali, e minha mãe entrou dentro do carro e foi embora..

domingo, 24 de outubro de 2010

Desejo



"..Tempo nublado, vento gelado, música Popular Brasileira, seis copos de café. Por favor, sirva-me estou afim de viajar, pra longe.."

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A menina que parou o mundo e construiu a lua com os pés.



                                                  CAPÍTULO I

   


Dia 13 de dezembro de 2024, madrugada de sexta feira e meu sono ficou disperso, acabou se perdendo e me vi ali sentada, destraida. Começei a ficar preocupada com o tempo por estar acostumada a dormir em horários diferentes, mas naquele momento a preocupaçao estava longe, muito longe e acabei me sentindo bem. Quando percebi estava em um lugar muito estranho e ao mesmo tempo mágico.. tudo brilhava de uma forma incrível. Olhei para o alto e entendi por onde chegavam os raios de luz, a lua tão bela! Antes de contar minha história quero me apresentar, acho importante isto, ninguém lê algo sem saber de onde vem ou o seu motivo. Sou uma garotinha de cinco anos de idade e tenho a capacidade de sonhar alto, acho incrivel uma criança conseguir viajar pelo céu como eu. Chega ser engraçado e eu sei que você sente vontade de rir neste momento, mas estou aqui emocionada com os meus pensamentos e quero relatá-los. Costumo ser uma pessoa quieta pela minha idade, mas vejo em mim mais do que uma infância, me considero uma adolescente com cabeça de adulto. Estranho, não? Eu, particularmente não acho, penso que ser diferente é uma qualidade de poucos, então lá vamos nós para mais um sonho de uma garotinha que tinha a lua nos pés. Primeiro, lua nos pés? Não ria, estou falando sério, sou uma criança mas quero que algum adulto me interprete como gente e não como alguém que não pensa, tenho meus direitos e quando me explicar meu caro leitor você irá entender. Mas.. por que pés? Diz minha melhor amiga que eu ando em circulos pensando diariamente a mesma coisa, então eu calculei, a lua é redonda vou lá eu viajar nela e andar ao seu redor, xeque mate.
Bom, voltando a primeira linha de meu trajeto, estava eu sentada na varanda da casa de minha avó, querida como ninguém só ela conseguia me animar quando tinha meus brinquedos destroçados pelo meu irmão mais novo que não entendia a diferença de destruir e ser bom com as coisas. Costumava dormir cedo quando ia em sua casa, lá é um lugar tranquilo para mim, viajava olhando para o céu a noite depois das 23h. Mas nesses dia foi tudo ao contrário, me sentei na cadeira de balanço e começei a sonhar acordada, não tinha sono e havia algo que me destraia.
Sou pequena, mas tenho sonhos que vou realizar, pelo menos meus dois maiores objetivos e nesta noite em que pensei neles.. o vento era forte o céu estava estrelado e eu me via em outro mundo. Quando aquela brisa gelada batia no meu rosto parecia estar voando alto, quando percebi acabaei dormindo sentada na cadeira de balanço que eu adorava. Um sono profundo, naveguei em meus pensamentos da maneira mais bonita, começei a ver o céu perto de mim com estrelas de cor lilas, minha predileta. Caminhava lentamente como de costume e meus olhos brilhavam ao ver aquele céu todo branco.. começei a fechar meus olhos e sentar sobre uma pedra, pensei nos meus sonhos e quando abri os olhos vi minhas fitas da sorte que guardo em meu quarto, quase chorei. Elas voaram em direçao a lua e acabaram entrelaçando-se..
De repente, acordei com o toque das maos de minha avó que sorria para mim ao ver meu pulo da cadeira, não sei o que se passava na cabeça dela mas na minha só conseguia pensar nos meus desejos sendo realizados. Entendi naquele momento que havia alguma confirmaçao para mim e a partir dali percebi a minha disposição para conseguir chegar onde eu queria e sabia que cada passo que eu dava chegava mais perto de acabar minha volta em torno da magnifica fonte de inspiraçao para mim, a lua.